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| Impacto das características geográficas |
Isso pode parecer discurso pronto, mas comecei a observar meu desempenho em treinos iguais com condições distintas. De todos os fatores, o que me chamou mais atenção foi a altitude. Eu sempre tinha a sensação de que a influencia da altitude na atividade física fosse papo furado de jogador de futebol que disputa a Libertadores da America e precisa jogar na Bolívia.
Comecei a mudar minha opinião quando treinei no México (Corrida contra o Tempo) e na Colômbia, um treino com 2.900 metros e outro com 2.600 metros de altitude.
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| Treino no México com quase 3.000 metros |
Na realidade, o efeito da altitude já ocorre em alturas bem menores, como São Paulo e Rio de Janeiro. Em treinos de tiros, os efeitos da altitude ficam mais perceptíveis.
Venho fazendo treinos com 10 tiros de 500m com velocidade entre 13,5 km/h (ritmo de 4:30 e 4:15 min/km) e intervalos de 1 min entre os tiros. No Parque do Ibirapuera (750 metros de altitude) faço os treinos com as parciais próximas ao ritmo de 4:30 e no final me encontro bem cansado. Isso começando antes das 7 da manha com pouco sol e uma temperatura amena.
Semana passada, dei minha ultima contribuição para a Caravela voltar a velejar nos oceanos. Fui para o Rio com a família e como Lucia queria conhecer o novo Maracanã, fomos todos assistir ao ultimo desespero dos templários na serie B. Tenho que confessar que ta cada dia mais difícil continuar torcendo.
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| Um sofrimento só |
No sábado, resolvi fazer meu treino de tiros na praia do Leblon. Treinei as 8 da manha com temperatura em torno de 26 graus. Fiz todos os tiros abaixo dos 4:30 min/km, sendo o ultimo tiro em torno de 4:13 min/km. E o principal, terminei o treino mais bem disposto do que os treinos no Parque do Ibirapuera. Nada como correr no nível do mar.
Sabendo com antecedência as condições climáticas de uma prova, os treinos devem levar esses fatores em consideração.
