domingo, 6 de outubro de 2013

Números não Mentem

Há 5 meses atrás, fiz minha 3a avaliação física e médica para medir minha evolução. Tão importante quanto os resultados que tenho obtido nas corridas, tem sido a melhora de outros indicadores...estes mais relacionados a saúde e capacidade física.

Apenas para relembrar um pouco o histórico, até maio de 2011 eu era um completo sedentário. Em maio, comecei a correr....uma vez por semana aos sábados.....é até feio dizer que fazia exercício. Em fevereiro de 2012, entrei para Assessoria de Corrida Fabio Medina e começou o Início do Profissionalismo....deixei de ser o Forrest Gump. Em junho de 2012 fui numa Consultora Alimentar pela primeira vez na vida, muito contra vontade. Em dezembro de 2012, comecei a preparação para meia maratona com mudanças nos treinos, alimentação e preparação física.

Números falam por si só
Ao longo de quase 15 meses, fiz 3 avaliações físicas completas, a primeira em janeiro/2012 quando comecei a me dedicar aos treinos. A segunda em dezembro/2012 após quase 1 ano de treino  (Resultados Check up - Parte 1 e Resultados Check up - Parte 2) e a última em abril/2013, após a minha primeira meia maratona .

O indicador mais conhecido é o peso, e ele mostra uma uma melhora acentuada. O indicador de percentual de gordura é tão importante quanto o peso. Não podemos confundir ficar mais leve, com ficar mais magro. Em 1 ano em meio, perdi 7kg (passei de 81kg para 74kg) e diminui minha gordura corporal em 11%. Atingi 21,23% de gordura.

No gráfico abaixo, isso fica mais claro. Da primeira para segunda avaliação, fiquei mais leve, mas não fiquei mais magro. O peso diminuiu de 81 kg para 75,30 kg, porém minha gordura corporal se manteve em 23,8%. Nesse período eu perdi massa magra principalmente devido as características dos treinos com foco na meia maratona. De lá para cá, tivemos que mudar tudo: treino de corrida, treino de musculação e principalmente alimentação.....não dava para perder os poucos músculos que eu tinha.

Ainda preciso melhorar bem
Dependendo do esporte praticado, o percentual de gordura de um atleta de ponta pode variar de 3% a 16%. Enquanto os maratonistas tendem a ter um percentual entre 3% e 6%, nadadores possuem um percentual entre 8% e 11%. Ou seja, tem muita pista para melhorar.

Porém, aonde percebo uma grande evolução, é na avaliação cardio-respiratória para prática esportiva. Em cada um dos exames Ergo-espirométrico, é possível perceber melhora. Um dos indicadores mais usados nessa medição é o VO2 máximo. Ele mede o volume máximo de oxigênio que o organismo consegue captar do ar respirado, transportar pelo sistema cardiovascular e transformar em energia para uso do exercício físico, numa unidade de tempo. Essa medida é muito importante, pois avalia o sistema respiratório, sistema cardiovascular e sistema muscular.

VO2máx - excelente indicador 
Ao longo desse período, o VO2max passou de 42,89 mL/kg/min para 54,59 mL/kg/min. A melhora foi de quase 30%. Ou seja a coisa estava tão ruim que não foi difícil melhorar. Atletas de ponta chegam a ter o indicador de 80 mL/kg/min. Idade, genética e taxa de gordura influenciam diretamente nesse indicador.

A evolução desses indicadores comprova a eficiência de treinos específicos para cada objetivo, desde a perda de gordura corporal até melhora de condicionamento físico. Assim como os números não mentem, contra fatos não há argumentos.

Um comentário:

  1. Saudações Poéticas

    Correndo, vivendo e aprendendo
    Aprendendo, vivendo e ensinando
    Ensinando, aprendendo e vivendo
    Vivendo, ensinando e correndo.

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